Patologias

Fimose

Fimose é a dificuldade ou impossibilidade em expor a glande (cabeça do pênis) devido ao excesso ou estreitamento de pele do prepúcio. Esta condição é comum nos bebês meninos e tende a desaparecer com o passar do tempo, mas se até os cinco anos de idade o problema persistir é recomendado procurar um urologista para avaliação e tratamento adequado.

 

Balanite e balanopostite

Balanite é a inflamação da glande (cabeça do pênis) que pode estar associada ou não a uma infecção. A balanopostite é a inflamação ou infecção simultânea da glande e do prepúcio. Ambas enfermidades têm como principal causa a falta de hábitos regulares de higiene dos genitais.

Os principais sintomas da balanite e balanopostite são: dor; irritação; calor local; coceira; descamação da mucosa; secreção purulenta e odor desagradável abaixo do prepúcio.

 

Infecções Sexualmente Transmissíveis

As IST’s são Infecções Sexualmente Transmissíveis causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de preservativo, com uma pessoa que esteja infectada. As IST também podem ser transmitidas de forma menos comum por meio não sexual, através do contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas.

As principais infecções sexualmente transmissíveis são:

• Herpes genital;
• Sífilis;
• Gonorreia;
• Infecção pelo HIV;
• Infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV).

 

Doença de Peyronie

A doença de Peyronie geralmente se manifesta após os 50 anos e tem como principal sintoma a presença de tecido fibrótico na túnica albugínea do pênis provocando a curvatura do pênis e dor durante a ereção. O tratamento se baseia em medicamentos e caso não haja sucesso é indicado a cirurgia.

 

Câncer de próstata

O câncer de próstata é um dos cânceres mais comum no sexo masculino, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. O câncer de próstata geralmente cresce lentamente e não costuma ter sintomas, dificultando seu diagnóstico. Em estágios mais avançados o paciente pode apresentar sintomas como dificuldade para urinar e presença sangue na urina.

Os principais meios de diagnosticar a doença é através do rastreio do câncer de próstata com o exame de toque retal e exame de PSA (exame de sangue). Caso sejam constatados aumento da glândula ou PSA alterado, deve ser realizada uma biópsia da próstata para verificar a presença de um tumor e se ele é maligno.

O tratamento depende de fatores como: tamanho e classificação do tumor, idade do paciente. Os tratamentos podem incluir prostatectomia radical (remoção cirúrgica da próstata), radioterapia, quimioterapia, hormonoterapia e uso de medicamentos.

 

Câncer de bexiga

Câncer de bexiga tem como principal causa o tabagismo, que está relacionado entre 50 a 70% de todos os casos. Isso acontece porque as substâncias tóxicas presentes na fumaça ao serem eliminadas pelos rins junto com a urina, acabam agredindo as paredes que revestem o interior da bexiga.

Outra causa importante é a exposição a agentes químicos presentes na indústria têxtil, indústria que trabalham com metal, borracha, couro e corantes que também está associada a uma maior incidência deste tipo de tumor.

O sintoma mais frequente do câncer de bexiga é a presença de sangramento visível na urina, pode ocorrer também, a presença de sangue na urina, vista apenas no exame de laboratório. Outros sintomas associados ao câncer de bexiga são as aumento da frequência urinária e as dores ao urinar. Assim como o sangue na urina, estes sintomas também são inespecíficos e apenas sugerem a possibilidade de tumor de bexiga.

A doença se manifesta mais nos homens do que nas mulheres e mais frequente nos brancos do que nos negros, geralmente é mais comum após os 55 anos.

 

Câncer de rim

O câncer de rim é o terceiro mais frequente do aparelho genitourinário e geralmente acomete indivíduos entre os 50 e 70 anos de idade, sendo duas vezes mais frequente no sexo masculino.

Conheça alguns dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de rim:

• Tabagismo;
• Obesidade;
• Hipertensão.
• História familiar da doença;
• Exposição a produtos químicos;
• Doenças renais, como insuficiência renal e doença de Von Hippel-Lindau;
• Tratamento com diálise.

O câncer de rim pode ser uma doença silenciosa, que progressão da doença pode manifestar sintomas como sangue na urina; dores na região lombar; emagrecimento sem causa aparente; diminuição do apetite; fadiga; palidez e febre ocasional.

 

Câncer de testículo

O câncer de testículo tem maior incidência principalmente em homens entre 15 e 50 anos de idade, sendo considerado raro.

O sintoma mais comum é o aparecimento de um nódulo duro e indolor. Deve-se ficar atento também a alterações como aumento ou diminuição no tamanho dos testículos, dor no abdômen inferior, sangue na urina e aumento ou sensibilidade dos mamilos.

Processos inflamatórios ou infecciosos do testículo, torção testicular ou hidrocele são enfermidades que também podem apresentar sintomas similares.

As chances de desenvolver câncer de testículo aumentam quando alguns dos fatores estão presentes: histórico familiar, lesões e traumas na bolsa escrotal e criptorquidia.

 

Câncer de pênis

O câncer de pênis é uma doença que representa 2,1% dos tumores malignos masculinos e que afeta principalmente homens entre os 50 e 70 anos de idade.

A doença tem como sintoma principal o aparecimento de feridas que não cicatrizam. Outros sintomas presentes são: alterações na textura ou coloração do pênis, tumoração localizada na glande, prepúcio ou corpo do pênis e secreções de odor forte.

Uma das principais causas do câncer de pênis é a falta de higiene íntima. Fimose e infecção pelo vírus HPV também aumentam o risco de desenvolver câncer de pênis. Por isso manter a limpeza diária da região íntima com água e sabão durante o banho e após as relações sexuais e masturbação contribui para a prevenção do câncer de pênis.

 

Disfunção erétil

A disfunção erétil é caracterizada pela incapacidade de o homem conseguir ter e manter uma ereção do pênis suficiente para ter uma atividade sexual satisfatória. Pode ser um sinal de doenças crônicas (hipertensão arterial, doença arterial coronariana, outras), doenças neurológicas, problemas anatômicos ou estruturais, distúrbios hormonais, induzida por drogas ou até mesmo problemas psicológicos, afetando a qualidade de vida dos pacientes e de suas parceiras.

 

Estenose de uretra

A estenose de uretra é o estreitamento da uretra, canal por onde flui a urina para o meio externo. Pode ocorrer o estreitamento em qualquer segmento da uretra, desde o meato uretral (“ponta” mais distal da glande) até a sua porção que faz a comunicação com a bexiga.

Esse estreitamento resulta de uma fibrose ou cicatrização em alguma parte da uretra, o que impede o fluxo urinário adequado. Esse estreitamento ocorre com maior frequência nos homens por terem a uretra mais longa.

A estenose pode ser congênita ou ter como causas trauma, após procedimentos médicos com manipulação uretral (como cistoscopia, cirurgias de próstata e bexiga, retirada de cálculos renais), utilização de sonda vesicais, infecções como uretrites, entre outras.

O primeiro sintoma é a diminuição do jato urinário, dificuldade de urinar, esforço miccional, gotejamento e sensação de esvaziamento incompleto. É comum apresentar jato espalhado e incontinência urinária. Nos casos mais graves pode ocorrer retenção urinária aguda.

 

Hidrocele

Hidrocele é o acumulo de líquido dentro do saco escrotal, onde está localizado os testículos. A doença é comum nos recém nascidos e normalmente não provoca dor ou qualquer outro sintoma além do aumento do volume que pode afetar um ou os dois testículos. Não causa nenhum problema na fertilidade e geralmente se resolve espontaneamente após um ano de idade, sem necessitar de tratamento. O edema pode se tornar muito intenso e pode surgir uma dor leve e desconforto na região escrotal.

 

Varicocele

Varicocele é a dilatação anormal das veias testiculares, que ocorre principalmente após esforço físico.

A dilatação das veias do cordão espermático pode dificultar o retorno venoso provocando disfunção testicular e piora da qualidade do sêmen. A condição é congênita e é uma das causas da infertilidade masculina, sendo raro na infância e surgindo frequentemente na adolescência.

A varicocele geralmente ocorre mais do lado esquerdo do escroto. Pode ser assintomática, mas em alguns casos pode provocar dor, peso e/ou desconforto.

 

Ejaculação precoce

A ejaculação precoce consiste na ejaculação que ocorre logo após a penetração ou antes, sem que o homem tenha controle desse evento.

O distúrbio é caracterizado quando o episódio se repete com frequência e o homem não consegue satisfazer a parceira em pelo menos 50% das relações sexuais. A principal causa é a ansiedade.

 

Hérnia inguinal

A hérnia inguinal ou hérnia na virilha é uma protrusão de parte do intestino ou outro órgão abdominal através de uma abertura na parede abdominal na virilha. O principal sinal da hérnia inguinal é uma protuberância indolor na virilha ou escroto. Pode haver dor ou aumento de volume na região dos testículos, sensação de dor ou queimação e sensação de peso.

Situações que aumentam a pressão abdominal como obesidade, constipação e hábito de fumar pode aumentar a predisposição a desenvolver hérnia inguinal.

 

Infertilidade masculina

Infertilidade masculina é a dificuldade de engravidar a parceira no período de 12 meses mantendo relações sexuais sem o uso de nenhuma forma de contra concepção. Em aproximadamente 30% dos casos de infertilidade, ela é causada apenas por fatores masculinos.

 

As principais causas de infertilidade masculina são:

• Criptorquidia (testículos que não desceram):
• Fatores genéticos;
• Fatores hormonais;
• Infecções, como prostatites, uretrites, infecções urinárias;
• Obstrução do canal por onde passam os espermatozoides;
• Varicocele.

 

Cisto de epidídimo

Cisto de epidídimo é causado por uma obstrução no canal do epidídimo devido ao acúmulo de espermatozoides. A estrutura é localizada acima dos testículos, por onde é transportado o esperma. Eles são benignos e geralmente acometem homens com idade.

Os cistos no epidídimo geralmente não causam dor aguda e intensa. Na maioria das vezes, eles são completamente indolores.

 

Orquite e epididimite

Orquite

Orquite é a inflamação dos testículos, que pode ser causada por vírus, sendo mais comum pelo vírus da caxumba, infecções bacterianas.

Orquite é a inflamação dos testículos, que pode ser provocada por traumatismo na bolsa escrotal, infecções por vírus e bactérias no trato urinário, por ISTs (como clamídia, gonorreia e sífilis), brucelose e tuberculose e a torção do testículo.

A doença se manifesta com os seguintes sintomas: dor que intensifica ao movimento, inflamação e inchaço em um ou ambos os testículos, febre, mal-estar, calafrios, vômitos, náuseas, taquicardia, edema na região do escroto, sangue no sêmen e na urina, dor durante o ato sexual, dificuldade de ereção e secreção purulenta na uretra.

A orquite testicular pode surgir em qualquer idade, sendo mais comum nos jovens e na idade adulta e, raramente afeta as crianças com menos de 10 anos.

Apesar de não interferindo na produção de testosterona, a orquite pode comprometer a fertilidade masculina, por isso deve ser tratada adequadamente.

 

Epididimite  

Epididimite é a inflamação do epidídimo, que ocasionalmente é acompanhada por inflamação dos testículos (orquiepididimite). Os sintomas incluem a dor escrotal e edema que ocorrem geralmente unilateralmente.

 

Hiperplasia benigna da próstata

A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é uma condição bastante comum em homens com mais de 40 anos. Ela corresponde ao aumento da próstata, que por estar localizada próxima a uretra, pode causar a sua obstrução e causar os sintomas miccionais.

Os sintomas mais comuns da Hiperplasia Prostática Benigna são: aumento da urgência em urinar e da frequência urinária, aumento da frequência miccional noturna, Jato urinário fraco, dificuldade em começar ou manter a micção contínua e sensação de resíduo urinário após a micção.

 

Prostatite

Prostatite é uma doença inflamatória da próstata que afeta principalmente homens adultos e, mais raramente, meninos pré-adolescentes.

A Prostatite pode se dividir em diferentes tipos. As prostatites bacterianas crônica e aguda são sempre causadas por uma infecção bacteriana na próstata e geralmente está relacionada a infecções urinárias.

A prostatite bacteriana aguda tem como manifestação febre com início repentino e sintomas dor na pelve, sangue na urina e no esperma, calafrios, dor ao urinar, aumento da frequência urinária, urina com mal cheiro, jato urinário fraco, dor durante a ejaculação, dificuldade para iniciar a micção.

A prostatite bacteriana crônica evolui de modo mais lento e é caracterizada por infecção urinária de difícil tratamento.

 

Cistite

Cistite é uma infecção e/ou inflamação da bexiga que geralmente é causada pela bactéria Escherichia coli, presente no intestino. A cistite também pode ser causada por outros microorganismos. Todos podem estar sujeitos à cistite, porém ela acomete mais as mulheres devido as características anatômicas femininas que favorecem sua ocorrência.

Os sintomas incluem:

• Necessidade urgente de urinar com frequência;
• Diminuição da quantidade de urina eliminada em cada micção;
• Ardor ao urinar;
• Dores na bexiga, lombar e no baixo ventre;
• Febre;
• Sangue na urina nos casos mais graves.

 

Bexiga neurogênica

Bexiga neurogênica ocorre quando o paciente não consegue mais controlar a urina devido a alterações nos nervos e músculos que envolvem a bexiga o que leva a um quadro de incontinência urinária. As causas que levam ao quadro de bexiga neurogênica são diversas, podendo ir desde uma reação a algum tipo de infecção até lesões que atingem a pelve. Inúmeras doenças que podem comprimem os nervos da bexiga também podem provocar a bexiga neurogênica, dentre elss podemos destacar a hérnia de disco, a esclerose múltipla e até mesmo o AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Os sintomas incluem além da incontinência urinária, fluxo urinário intermitente, desconforto durante a micção ou mesmo impossibilidade de urinar.

 

Bexiga hiperativa

A bexiga hiperativa é uma condição urológica em que ocorre a necessidade súbita e urgente de urinar e também a vontade de urinar várias vezes ao dia e durante a noite. Em muitos casos, a bexiga hiperativa pode vir associada a incontinência urinária.

 

A doença está associada a diversas causas como:

• Distúrbios neurológicos;
• Doenças como derrame e esclerose múltipla;
• Obstrução urinária em homens com hiperplasia benigna da próstata;
• Alterações hormonais;
• Fraqueza ou espasmos nos músculos pélvicos;
• Infecção no trato urinário;
• Efeitos colaterais de medicamentos.

 

Infecção urinária

A infecção urinária é uma das doenças mais comuns e pode afetar pessoas de qualquer idade e gênero. Porém, a doença tem maior prevalência entre mulheres. Isso porque a anatomia do aparelho reprodutor feminino favorece a instalação de microorganismos que causam a infecção.

A infecção ocorre quando um patógeno, como bactérias, vírus, fungos ou até mesmo outros parasitas penetram no trato urinário. Entre as principais agentes causadores, a

As infecções urinárias podem acometer a bexiga, a uretra ou os rins. Em geral, os sintomas mais comuns nessa doença podem variar conforme o local da infecção.

 

Os sintomas mais evidentes são:

• Aumento da vontade de urinar;
• Dor ou queimação ao urinar;
• Perda de urina ou urina gotejante, em alguns casos;
• Febre
• Dor na região inferior das costas;
• Maior necessidade de urinar a noite.

Quando não tratada de forma adequada, a infecção urinária pode trazer consequências graves como o comprometimento dos rins.

 

Incontinência urinária

Incontinência urinária é a perda súbita de urina que acontece involuntariamente pela uretra. A ocorrência de pequenos escapes diários, não apenas perda grande e incontrolável de urina também se caracteriza como quadro de incontinência urinária.

Embora aconteça ambos os sexos, as mulheres apresentam duas vezes mais o problema, que acomete 35% delas acima de 40 anos e após a menopausa.

Existem vários tipos de incontinência: Urinária por Esforço, Urinária de Urgência, Urinária Mista, por Hiperfluxo e Funcional. Cada uma com sintomas, causas e tratamentos específicos.

 

Cisto renal

Cistos e nódulos renais são lesões geralmente benignas que podem surgir nos rins.

Cistos renais simples são os mais comuns, geralmente não causam sintomas sendo detectados durante exames de imagem de rotina. Em alguns casos, os cistos podem crescer e causar dor nas costas ou lateral do abdome, febre quando associado a infecção ou até mesmo dor no abdome superior em caso de lesões muito volumosas.

 

Cálculos renais

Cálculos renais ou pedras nos rins são formações endurecidas nos rins ou nas vias urinárias, resultantes do acúmulo de cristais existentes na urina. Sua presença pode passar despercebida, sem sintomas, mas pode também provocar dor muito forte que começa nas costas e se irradia para o abdômen em direção da região inguinal. É uma dor que se manifesta em cólicas, isto é, com um pico de dor intensa seguido de certo alívio. Em geral, essas crises podem ser acompanhadas por náuseas e vômitos e requerem atendimento médico-hospitalar.

 

Hipospádia

A hipospádia é uma malformação genética que acomete os meninos, e tem como principal característica a abertura anormal da uretra, que ao invés de estar localizada na extremidade do pênis, se localiza abaixo do pênis, ou no escroto ou no períneo. O principal sintoma é a dificuldade de urinar.

 

Criptorquidia

Criptorquidia, ou testículos não descidos, ou a ausência de um ou de ambos os testículos no saco escrotal é uma alteração genital que pode ser congênita ou adquirida. Ela acomete até 4% das crianças nascidas a termo e até 45% dos meninos nascidos prematuramente. É caracterizada quando um ou os dois testículos que são formados dentro do abdômen durante a fase fetal, não conseguem chegar até a bolsa testicular.

 

Hidronefrose

A hidronefrose é a dilatação do rim que ocorre nos casos de obstrução urinária e a urina se acumula dentro do rim. Consequentemente, o rim não consegue funcionar normalmente, podendo levar ao desenvolvimento de uma insuficiência renal.

Geralmente, a hidronefrose é consequência de outra doença que impede a passagem da urina dos rins para a bexiga como cálculos renais ou tumor nas vias urinárias.

A hidronefrose tem como sintomas dores no abdome, flanco e lombar. Nos casos de hidronefrose aguda, as dores além de serem mais intensas podem vir acompanhadas de vômitos, mal estar, prostração e até febre, nos casos inflamatórios e infecciosos.

 

Estenose de JUP

A estenose de JUP (junção ureteropélvica) é o estreitamento da junção entre a pelve renal e o ureter. Em consequência ocorre uma obstrução do fluxo urinário na região, impedindo a saída da urina que se acumula no rim, que se dilata, resultando no prejuízo parcial ou completo da função renal.

Os principais sintomas condição são dores típicas de uma cólica renal, dores lombares, além de infecções urinárias de repetição.

 

Refluxo vesicoureteral

O refluxo vesicoureteral é quando ocorre o refluxo da urina para os ureteres devido ao não funcionamento do mecanismo valvular.  O refluxo vesicoureteral geralmente é congênito e tem como sintoma principal a ocorrência de quadros de infecções urinárias.

As infecções urinárias recorrentes podem acarretar cicatriz renal e consequentemente causar hipertensão e, às vezes, disfunção renal.

 

Enurese

Enurese é o termo utilizado para definir a eliminação involuntária de urina que ocorre durante o sono em crianças com idade igual ou superior a cinco anos. É frequente em 5% a 10% das crianças menores dez anos de idade e é mais comum em meninos. ​ 

As causas principais da enurese incluem:  sono muito profundo com menor capacidade de acordar durante o sono; produção excessiva de urina pelos rins no período noturno; bexiga muito reativa, que contrai e expulsa facilmente a urina, mesmo com pequenos volumes armazenados e fator hereditário.

 

Adenoma adrenal

Adenoma adrenal são tumores benignos que se originam nas glândulas adrenais, pequenos órgãos produtores de hormônios que se localizam acima dos rins.

Geralmente são assintomáticos e na maioria das vezes encontrado ao realizar algum exame de imagem do abdome.

Alguns adenomas são tumores hiperfuncionantes e estão relacionados ao aumento do funcionamento da glândula, e aumento da produção de apenas um dos hormônios.

O feocromocitoma é um tipo de adenomas responsável pelo excesso de produção de catecolaminas que geram uma desregulação do sistema circulatório com aumento da pressão arterial e taquicardia. Outros tipos de tumores podem secretar quantidades aumentadas de cortisol ou de androgênios (hormônios masculinos) que causam distúrbios metabólicos importantes.

 

Tumor/câncer adrenal

O câncer de adrenal é um tipo de tumor raro que se origina na glândula adrenal. Apresenta como sintomas mais comuns: dor abdominal, fadiga, massa abdominal, perda de peso, sangue da urina e febre. Também podem surgir sintomas referentes ao excesso de esteroides, tais como acnes, oligomenorreia e fragilidade cutânea.

O câncer de adrenal pode ser classificado como funcionante ou não-funcionante, os primeiros produzem excesso de hormônios e geralmente manifestam-se como síndromes clínicas (Síndrome de Cushing, Síndrome de Conn Virilização/Feminização/Puberdade precoce ou uma combinação destas).

 

Dr. Breiner Ferro

CRM: 18039   RQE: 13848/ 13464

• Urologista
• Residência Médica em Cirurgia Geral pela Universidade de Brasília;
• Especialista em Urologia pelo Hospital Geral de Goiânia;
• Laparoscopia urológica para residentes no IRCAD América Latina/SBU;
• Membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

 

Atendimentos: 

Centro Clínico Lusitano Goiânia

Av. Portugal com a Av. T-8, N° 808, Setor Marista, Goiânia, Go.

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Hospital São Silvestre

Av. das Nações Nº 616, Centro, Aparecida de Goiânia, Go.

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