O chamado “chip hormonal”, também conhecido como implante de testosterona, tem sido cada vez mais procurado por quem busca melhorar a disposição, o desempenho sexual e até o bem-estar emocional. No entanto, antes de considerar essa opção, é essencial entender seus reais efeitos.
Esse tipo de implante é indicado, sobretudo, para homens com deficiência comprovada de testosterona — uma condição que pode afetar diversos aspectos da saúde, incluindo força muscular, memória, libido e até o metabolismo. O dispositivo, inserido sob a pele, libera lentamente o hormônio no organismo, garantindo uma reposição contínua por vários meses.
Os riscos por trás do uso do chamado “chip hormonal”:
❌ Ausência de comprovação científica sólida sobre benefícios duradouros na libido, disposição ou bem-estar de forma segura.
❌ Potenciais riscos à saúde, incluindo efeitos cardiovasculares, alterações no fígado e desequilíbrios hormonais importantes.
❌ Interferência na produção natural de hormônios, podendo comprometer o funcionamento do organismo e gerar dependência a longo prazo.
A reposição hormonal só deve ser indicada quando há déficit hormonal comprovado por exames laboratoriais e sintomas clínicos compatíveis, sempre sob avaliação e acompanhamento rigoroso de um médico especializado.
Dr. Breiner Ferro
CRM: 18039 RQE: 13848/ 13464
- Urologista
- Residência Médica em Cirurgia Geral pela Universidade de Brasília;
- Especialista em Urologia pelo Hospital Geral de Goiânia;
- Laparoscopia urológica para residentes no IRCAD América Latina/SBU;
- Membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).
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